DESORDEM - escrito pela aluna Luana Molina

Gritei por socorro
No deserto na minha alma
Tão vazia
Cheia de nada
Cansada
Desesperada
Quem diria?

Quem diria que eu chegaria até aqui?
Não tem motivos de desistir de quem nos faz feliz
Amei, amo
Amo como não me ama
Amo como não me deixa
Amo-te
Vou a marte
Júpiter, Saturno
Terra
Aqui de novo
Sem sentido
(como sempre)
Aqueles panos velhos
Estão jogados no chão
Limpando o sangue da minha alma
Ela não aguentou a pressão!
Se cortou de uma forma que não existiria salvação.”
Quem diria?
A menina que sorria
Se chamava Sofia
Morava do quinto andar
Se jogou sem esperar
Pobre garota!
Os pais dela diziam que ela estava louca
Loucura?!
O que seria sua loucura,
além de sua alma se libertando?
Sendo o que sempre foi.
Se conformem
Em que o homem
Não mudará!
Os defeitos
Estão cravados no peito
E eu sou quem além de mais um suspeito?
E eu aqui
longe de ti
Longe do mundo
Presa no meu vazio
O mundo já nem faz mais sentido
Pra que viver aqui?
Menos um
ou
Menos uma
Já não faz diferença
Ninguém se importa
Ninguém ama
Ninguém sente
E o mundo? Virado do avesso!
E esse verso? Jamais existiu!

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