AS CORES AMBIENTE
No azul do papel eu escrevo a sensatez da frieza
No vermelho do plástico escrevo da paixão à realeza
No verde do vidro escrevo a liberdade
E no preto da madeira o medo da maldade.
No laranja da escória perigosa escrevo a prosperidade
No branco do lixo nosocômio escrevo uma arte de bondade
No roxo radioativo a sensibilidade da tristeza
E no marrom da escoria orgânica nenhuma nobreza
No cinza eivado escrevo a independência
De um país que trocou a limpidez pela violência
De homens que se julgam julgadores
Atravessaram mares para impor valores
Onde está escrito: “Nossos bosques tem mais vida”
Já vida não há, pois a vivência dos bosques foi contida.
Para escreverem, como aqui escrevo:
“Não tratem o meio ambiente com desprezo”
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