Fonte: http://www.ccine10.com.br/uma-mente-brilhante-critica/ |
Foi
premiado com 4 Oscars, 4 prêmios globo de ouro, sendo eles para
melhor filme dramático e melhor atriz coadjunvante, recebendo
prêmios de melhor filme, foi um sucesso mundial.
Retrata
a história de John Nash (Russel Crowe), um gênio da matemática aos
21 anos, que estuda na universidade de Princeton 1947, assim se
tornando um grande professor, na busca por perfeitos resultados
através de suas fórmulas e teoremas. Porem, John Nash, acredita
também trabalhar com códigos específicos juntamente com generais,
em uma enorme empresa, com o objetivo de impedir um ataque próximo
feito pelos Russos, já que a história se passa durante a Guerra
Fria.
No
entanto, é tudo criado em sua mente, amigos, trabalho contra os
Russos, tudo se deve a uma doença que John Nash sofria chamada
esquizofrenia, o que fazia com que ele passasse horas cortando
pequenos papéis e revistas em busca de códigos, vivesse em um
pequeno espaço de madeira onde acreditava ser um grande prédio,
cujo tal doença com essa ilusão de trabalho e “amigos”
imaginários, o atrapalham em seus objetivos. Porém, se casa, tem um
filho, que o ajuda a superar, e ainda assim conquistar o prêmio
Nobel.
O
filme nos mostra várias questões psicológicas, retratando-se dos
conflitos mentais de John Nash. Sendo um dos aspectos mais
importantes para que o protagonista superasse sua insanidade, foi o
amor entre ele e sua esposa Alicia, mesmo sendo também afetada pela
doença do marido, por ele não tomar os remédios, assim a doença
se agrava, portanto, após tratamentos clínicos, consegue adquirir o
autodomínio de sua mente, trazendo sua lucidez de volta.
Também
ressalta algo importante relacionado a doenças psicológicas. John
Nash precisa de seus medicamentos para se manter lúcido, e sem
visões, porém os remédios também fazem mal, muda sua
personalidade, assim como atrapalha em suas questões profissionais,
portanto o protagonista decide por si mesmo, não tomar os remédios,
tendo assim piores crises. Assim, acaba ignorando a doença por si
só, passa a ignorar pessoas que somente ele as via, e que faziam
parte de sua vida, claro que ele ainda as escuta o chamando, mas
simplesmente ignora, pois sabe que é apenas criação de sua própria
mente, impedindo assim que a doença o vença, deixa ela de lado, e
segue com seus objetivos sem intervenção de remédios, com muito
sacrifício.
O
mesmo exemplo pode servir para pessoas com qualquer tipo de doença
psíquica, seja depressão, ansiedade, bipolaridade, síndrome do
pânico, ou até mesmo a esquizofrenia. Tais doenças, tendem a te
derrubar, e viver à custa de remédios, uma das lições que se pode
tirar desse filme é a persistência, não deixe que a doença vença,
lute contra ela, tente ignora-lá, levante-se, tais doenças tendem a
fazer com que as pessoas não terminem o que começam, como um curso,
ou algo importante para suas vidas, por que muitas vezes aceitam a
doença, não faça isso, lute contra ela!!
No
dia 23 de maio, de 2015 faleceu John Forbes Nash, o homem que
inspirou o livro e o filme, uma mente brilhante. Ele e sua esposa
Alicia de 82 anos, acabaram sofrendo um acidente de táxi, em que o
motorista acabou perdendo o controle em Nova Jersey.
Nash
vencedor do Nobel em 1994 em economia, Autor da Teoria dos jogos, um
ramo da matemática aplicada que estuda situações estratégicas,
assim também sofrendo de esquizofrenia. Nash foi reconhecido como um
dos maiores matemáticos do século 20, pela originalidade de seu
pensamento, e pelo destemor em lidar com problemas tão difíceis.
Uma carta de recomendação para sua inscrição no programa de
doutorado em matemática, em Princeton, o descrevia de forma singela:
“Este homem é um gênio”.
Portanto,
recomendo a todos que assistam a esse filme, garanto que não irão
se arrepender, uma ótima recomendação, e inspiração para seguir
em frente e alcançar seus objetivos
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