Quem
és?
Para quem vai meu amor não recíproco?
Te enxergar eu consigo!
Ver-te eu consigo!
Mas te sentir não posso.
Para quem vai meu amor não recíproco?
Te enxergar eu consigo!
Ver-te eu consigo!
Mas te sentir não posso.
Tu
pertencem as suas longas noites
Seus bons amigos
Seus lindos sorrisos
Seus bons amigos
Seus lindos sorrisos
Pertences
as suas tristes e solitárias noites.
Pertences a uma sala vazia
Onde mantem esperança de dias melhores
Pertences a falsos sorrisos.
Pertences a uma sala vazia
Onde mantem esperança de dias melhores
Pertences a falsos sorrisos.
Escreves
sua vida em base de máscaras
Suas lágrimas foram tantas,
Que já nem fazem mais sentido.
Suas lágrimas foram tantas,
Que já nem fazem mais sentido.
A
quem pertenço eu?
Senão
apenas a poesia
A poeira dos teus móveis velhos
Os móveis da tua sala vazia
A poeira dos teus móveis velhos
Os móveis da tua sala vazia
Fascina-me
com tua habilidade de sorrir
Dizes
que vê meu rosto, mas por que não o toca?
Eu quero seu toque!
Eu quero seu toque!
Pertences
aos seus sonhos
Mas
a verdade é: você não me vê
Vê apenas minha obscura pele
Pele onde esconde meu sublime rosto.
Vê apenas minha obscura pele
Pele onde esconde meu sublime rosto.
Mas
você nunca saberia.
E como saber?
E como saber?
Quem
és?
Quem és senão quem não sai da minha cabeça.
Quem és senão algo que me traga paz.
Quem és senão quem não sai da minha cabeça.
Quem és senão algo que me traga paz.
Com
seu vazio me vem a vontade.
Vontade de preencher-te.
Mesmo sabendo que não seria real
Vontade de preencher-te.
Mesmo sabendo que não seria real
Mesmo
sabendo que seu sorriso não é real, me perco nele
Quem
és?
Quem sou?
E quanto a nós?
Quem somos?
Quem sou?
E quanto a nós?
Quem somos?
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