Sinto
Não
como antes
Porque
talvez o amor envelheça como nós
Mas
ainda sinto:
Não
aquele amor selvagem repleto de fogo e incansável Prazer
Não
aquele amor que me fazia viver no sorriso do seu abraço
Não
aquele amor que me fazia comparte a primores inigualáveis
Mas
ainda sinto:
Sinto
correr em minhas veias
Sinto
pulsar no meu coração
Sinto
escorrer pelos meus olhos
Sinto
molhar minha boca
Sinto
a agonia de algo vivo dentro de mim
Mas
ainda sinto:
Sinto
a ponta da flecha de Cupido
Enterrada
no meu peito
Que
nenhum deus do tempo
Pode
explicar como permaneceu
Amor
após cupido arrancar a flecha
E
também o coração...
E
todos
Todos!
Aprenderam
o que acharam sempre saber:
Amar
é eterno.
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