O
papel da escola ao discutir identidade de gênero seria ensinar a
criança o respeito, a tolerância e a conviver em sociedade. Seria
também amparar os alunos que sofrem com a discriminação, para que
possam conviver num mundo onde sua transgeneralização não seja
alvo de ataques.
Uma
criança criada em um lar transfóbico, desenvolverá pensamentos e
sentimentos de ódio e repúdio, o que a fará uma pessoa
preconceituosa, desrespeituosa e muitas vezes, agressiva.
O
Brasil é o oitavo país com maior número de travestis e transexuais
asssassinados no mundo, onde todos os dias pessoas morrem por sua
identidade de gênero não coincidir com aquela que a foi imposta.As
agressões, verbais e físicas,as ameaças e a exclusão que essas
pessoas sofrem todos os dias são incalculáveis e, muitas vezes, a
opressão acontece na escola e dentro de casa.
Vale
lembrar que gênero e orientação sexual são coisas diferentes -
mulheres transgênero não são gays afeminados e homens trans não
são lésbicas que "mudaram de sexo” - Orientação sexual diz
respeito a nossa atração sexual e amorosa por pessoas com
determinado tipo de gênero, quanto gênero em si é como eu me vejo
e reconheço quanto a pessoa.
Até
quando vamos deixar que as pessoas sejam humilhadas,agredidas e
mortas por preconceito,fundamentado em ódio e ignorância? Até
quando vamos fechar os olhos diante da dor de nossos semelhantes e
achar que não é problema nosso? Até quando vamos nos preocupar
mais em julgar em nome de Deus do que com o "amai-vos uns aos
outros como eu vos tenho amado”?
Nós
precisamos do debate de gênero nas escolas! Basta de transfobia!